Um dia histórico.

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17 deJunho de 2013.
Um dia histórico para o nosso país.

Porém alguns esclarecimentos precisam ser feitos.

Primeiro precisamos que as autoridades não se façam de desentendidas e dissimuladas e admitam o que está ocorrendo por todo o país.

Primeiro – Atenção senhores políticos, do executivo e legislativo de todos os níveis (federal, estadual e municipal) e atenção senhores magistrados e ministério público, também de todos os níveis, o primeiro papo que as pessoas nas ruas querem ter é com vocês, isso mesmo com vocês. Qual é a parte do “Não queremos mais vocês e suas práticas” que vocês ainda não entenderam? O clamor nas ruas teve como estopim o aumento das passagens de ônibus, mas isso foi só a gota d’água que faltava em um copo que inevitavelmente iria transbordar. Definitivamente não se tratam de centavos, se trata do valor irrestituível de milhares de vidas que todos os anos são ceifadas pelos atos de violência silenciosa promovido por Vossas Excelências. Sim, sim senhor, escutem e admitam. Admitam que é um genocídio deixar milhares de crianças morrerem nos matadouros que Vossas Senhorias chamam de hospitais, e de hospitais estes que Vossas Senhorias desviam verbas para benefício próprio, comprando iates, fazendas, mansões e outros luxos e desfrutos que vossas rendas são incompatíveis de adquirir. São pessoas revoltadas com a educação que Vossas Senhorias roubam diariamente dos seus filhos, pois Vossas Senhorias se fazem de cegos, surdos e mudos diante de chiqueiros que Vossas Senhorias chamam de escolas, e que Vossas Senhorias sabem que a verba da merenda escolar está sendo desviada para seus bolsos. Vossas Senhorias, sabem o que ocorre nas salas de licitações públicas, Vossas Senhorias sabem como são os esquemas, as negociatas, e Vossas Senhorias sabem muito bem que tudo que custa R$ 1,00 se transforma em R$ 10,00, pois a irrigação que o nordeste brasileiro deveria ter, só se efetiva no campo da roubalheira e de superfaturamento de obras públicas. Vossas Senhorias todas sabem, e sabe porque todos nós podemos afirmar, porquê todos nós somos muito mais “bobinhos” que Vossas Senhorias, e Vossas Senhorias têm todas as ferramentas de informação para terem conhecimento do que ocorre com vossas permissões, conhecimento, conivência e cumplicidade. Estas pessoas não concordam mais com a impunidade neste país. Estas pessoas querem serviços públicos de qualidade, que sejam compatíveis com a pesadíssima carga tributaria que todos nós pagamos. Queremos uma democracia mais decente e menos onerosa, pois ninguém quer mais pagar a um bando de beneficiários do poder, que aumentam seus próprios salários absurdamente, sem dar nada em troca.
Sabem o que estas pessoas estão dizendo? Estão dizendo assim: “Cansamos galera, não dá mais, vocês passaram de todos os limites”. Cabe agora a Vossas Senhorias rediscutirem tudo e estarem dispostos a mudar tudo. Por exemplo: que tal começar por mudar a forma de ver a política, tipo assim, deixar de ser um meio de vida, uma profissão. Que tal deixarem os apegos, os apegos ao poder vitalício. Quantas eleições ainda serão disputadas por Sarney? Renan, é a força mesmo que o senhor vai ficar sentado aí na cadeira de presidente do congresso? Alô Genuíno, dá um exemplo de decência, renuncia do cargo de deputado e vá para a prisão, afinal o senhor é um condenado da justiça. Aproveita e convence o Dirceu e leva ele também. Assim na boa. Se der fala com o seu colega parlamentar, o Maluf, pede pra ele devolver a grana que ele colocou indevidamente no bolso. Tudo de uma forma bastante voluntária, sem estresse, sem briga.
Estes seriam grandes exemplos de civilidade e dignidade que os senhores deixariam de legado. Muitos outros também podem ser dados. Quer ver.

Que tal começarmos agora a discutir um Projeto de País. Quem somos? Para onde iremos? e como iremos. Seria uma forma inovadora, já que Vossas Senhorias só discutem quanto tempo vão ficar no cargo “A”, qual o cargo “B” que terão depois de serem reeleitos no cargo “A”, quantos correligionários irão nomear, como irão aparelhar em seu benefício o estado, para garantis novas eleições quando forem disputar o cargo “C”. Este é o modelo que Vossas Senhorias praticam atualmente.

Segundo – Em segundo lugar o papo é com os cordões de puxa-sacos. Senhores do cordão de puxa-sacos de quem está no poder. Alô ! A discussão e a manifestação não é contra o xuxu fascista. Não é contra o coveiro nazista. Não é contra o adversário comunista. Atenção cordão de puxa-sacos de quem tá doido pra ir para o poder. A discussão e a manifestação não é contra a Dilma. Não é contra o PT. Não é contra o Lula. Atenção agora os dois cordões de puxa-sacos: As manifestações e a discussão é contra a fornada completa. Sim, contra a fornada de pizzaiolos sociais que ao longo da história transformaram em pizza as decisões que não tomaram devidamente e que deixaram decepcionada a população do país. Portanto, se preocupem, talvez o país mude e aí os senhores terão de deixar de serem puxa-sacos beneficiados e tenham de se tornar trabalhadores, coisa que Vossas Senhorias não sabem lidar muito bem. Portanto, fiquem atentos.
Terceiro – Bom, agora vamos falar com alguns setores da imprensa. Senhores, a velocidade com a qual está se processando este momento, por alguns dos senhores já estarem velhinhos apresentando alguns telejornais, alguns jornais, algumas rádios, talvez não permita que Vossas Senhorias entendam na mesma velocidade o que está ocorrendo. Tanto é que nesta hora Vossas Senhorias não conseguem contar e enxergar direito e vêm uma multidão descomunal, e só conseguem achar que haviam 3 mil pessoas. Os senhores ainda não entenderam que não é um protesto contra preço de passagem de ônibus. Vossas Senhorias também não entenderam outra coisa, este pessoal não está promovendo vandalismo, terrorismo e outros “ismos”, eles estão manifestando indignação e uma quase revolução, pois observem comigo. Vossas Senhorias viram algum manifestante, mesmo os mais radicais e “violentos” como Vossas Senhorias chamam, agredindo inocentes? Resposta rápida, desculpem, esqueci que alguns de vocês são velhinhos, vamos lá. Resposta: NÃO. O que estes radicais combatem, são os símbolos daquilo com o que ninguém mais concorda em engolir guela abaixo. Assembléia Legislativa, Congresso, Palácio do Governo, casas que deveriam ser do povo, porém a ele não serve e ainda símbolos do poder econômico, como agências bancárias. As casas que deveriam servir ao povo, servem a outro “povo”, um “povo” mais reservado, mais íntimo, mais familiar. A censura disfarçada não funciona mais, a não ser que um espertinho tire a internet do ar. Ou que o congresso vote uma lei que proíba as redes sociais em “defesa dos interesses nacionais” (vixiii… não dá ideia). As redes sociais, os vídeos, as fotos, estão mostrando o que realmente está acontecendo. Como em uma reforma, para a casa ficar bonita, antes tem de ficar feia. E se as respostas não forem rápidas e satisfatórias, a coisa vai ficar mais feia.
Quarto – Agora vem o pior, a parte mais dolorosa. Pergunta aos economistas de plantão: Vossas Senhorias acham que o dólar vai recuar? será? a inflação está dominada e vai recuar? Será?. A economia americana é o grande motivo para a alta do dólar, mas agora ganha uma pitadinha de pimenta. Os gringos vendo a cobertura dos fatos que estão ocorrendo no nosso país por culpa exatamente dos nossos políticos irão ver no Brasil um destino seguro e confiável para deixar suas verdinhas em terras tupiniquins? Acho pouco provável. Aí o que ocorre senhores economistas? O dólar dispara? a inflação volta? Dona Dilma segura a marolinha?

Enfim. Estamos em um momento sério e que não deve ser desprezado nem desrespeitado. Portanto senhores, sugiro que façam uma retrospectiva curta e vejam o que ocorreu na chamada “Primavera Árabe”. Sexta feira da semana passada postei aqui o que chamei de uma previsão da “Primavera Tupiniquim”, de lá pra cá só aumentou o nível de indignação e revolta popular. Estejam certos, do jeito que está não continua. Está morto o slogan de Tiririca, que dizia que “pior do que está, não fica, vote em Tiririca”.
Sugestão?. Sim. Pede pra sair Zero Dois. É Melhor.

Estrelas Cadentes

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Repentinamente despertou minha atenção, olhar estrelas, estrelas cadentes em céu latino-americano.

Outrora disse o poeta “ora direi ouvir estrelas”, e as estrelas têm feito muito barulho, e muito estrago. Se olharmos a boina de Che Guevara, jovem idealista argentino, que prematuramente tombou vitimado pelos revezes de sua própria revolução, iremos ver a estrela afixada no feltro. Coincidentemente, caindo morto, leva consigo a mesma estrela dos ideais comunistas utópicos de Stalin, ou ainda a mesma estrela admirada, idolatrada e ostentada pelo General Chavez. E as estrelas não são poucas, elas cintilam por toda a faixa de terra que se estende desde o deserto do Novo México, até as planícies da Patagônia. Não ficando de fora, obviamente, os espaços insulares da América Central, em terras cubanas principalmente. Estas estrelas cadentes, também tocaram o solo tupiniquim e como que na lenda etíope da Fênix, ressurgiram das cinzas de sua própria decadência, e se fizeram novas e poderosas, tremulando em bandeiras vermelhas, broches, camisetas, e alcançaram o centro do poder. E é para isso que fundamentalmente devemos atentar.

Breve comentário de reconhecimento: o período de Governo do ex-Presidente Lula, dando continuidade a um plano econômico de governos anteriores, conseguiu estabilizar a economia, e promover uma melhor distribuição de renda no Brasil.

Continuando o raciocínio anterior ao breve comentário, devemos atentar para o que está em curso no Brasil, do ponto de vista político no que diz respeito as posturas daqueles que comandam, e daqueles que são comandados. Está em curso no Brasil, um projeto de poder, que irá passar por cima na medida do possível, de tudo e todos que se mostrem contrários a eles. O fato de um governante promover bem estar a população e desenvolvimento a uma nação, é OBRIGAÇÃO inerente ao cargo que ocupa. O que vejo hoje por parte dos comandados em relação aos seus comandantes, é uma idolatria em nível pessoal, em detrimento a importância das instituições. Alguns falam com eloquência sobre o ex-presidente, como se falassem da segunda e imediata pessoa do messias, aquele filho de Deus, que chamamos de Jesus.

Os usuários ou portadores de estrelas na lapela, se sentem assim semi-deuses, acima de tudo e de todos, e quando se manifestam, que ninguém os contrariem, sob o risco de ser criada instantaneamente, algum tipo de minoria, discriminação ou qualquer coisa do gênero. Ao mesmo tempo, os estrelinhas são contraditórios. Vejamos, eles criam comissões da verdade, para revirar o passado recente da nossa história política, e satisfazer necessidades de resgate dos fatos ocorridos nos porões do DOI-CODI (e doía mesmo). Até aí tudo bem, apoiado, nenhuma contradição até aqui, porém, esta turma, ao tempo em que promove tão digna iniciativa, apoia o regime autoritário e de contra-mão com o bom senso mundial, dos irmãos Castro de Cuba. Apoiam o Chavismo na Venezuela, transformando um país de enorme potencial em uma republiqueta xiliquenta, travestida de democracia e decorada pra variar, com muitas estrelas.

Se fala por aqui de democracia de forma desdenhosa e dúbia. Senão vejamos, Comemorar “10 anos no poder”, é no mínimo contraditório e indicativo de sentimento dinástico. E o que é pior, com ambições pessoais que sobrepujam os interesses da nação. Esta semana tive uma aula fantástica assistindo uma entrevista do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Brito, distinguindo a diferença entre país e nação, o que imediatamente me fez raciocinar que: amo meu país, e tenho muita vergonha da minha nação. Afinal nação se sobrepõe em sentimento e representatividade ao espaço territorial, e representa o conjunto de povo, passado, presente e futuro. Aos 45 anos, faço um restrospecto e percebo que desde que comecei a ter a compreensão dos fatos, que os problemas, escândalos, descasos, se repetem sucessivamente, dia após dia, semana após semana, ano após ano. Será que o sentimento de VERGONHA NA CARA se perdeu em nossa gente? Em nossa gente que comanda e principalmente em nossa gente comandada.

Será que não temos coletivamente a capacidade de sentir vergonha de estradas esburacadas? Será que somos incapazes de sentirmos vergonha de vermos a merenda das nossas crianças nas escolas públicas ser roubada? Será que não conseguimos sentir vergonha dos matadouros públicos nos quais em suas fachadas está escrito: HOSPITAL ou POSTO DE SAÚDE? Será que nunca iremos atentar que devemos sentir vergonha de não recebermos bem quem nos visita, vindo de outros países, pois nossas ruas não têm segurança?

Será que nossas caras nunca irão ficar vermelhas de tanta vergonha? ou será que todo o vermelho necessário para que nossas caras fiquem com vergonha, está sendo usado apenas para pintar estrelas?

Amor por inteiro, mesmo pela Metade



Amor por inteiro, mesmo pela Metade, upload feito originalmente por Jackson Carvalho.

Somos um país jovem.
Somos o país do futuro.
Nunca foi tão vintage pensar assim.

Somos o PAÍS DO PRESENTE.
E é assim que deveríamos pensar como nação.

Porém, muito se faz para que pensemos de forma diferente.

A metade da frase de nossa bandeira, símbolo oficial admirado e amado, fala de ORDEM, e é a falta dessa ordem, que ordena discursos demagógicos, vazios, infames e retóricos.

A falta de seriedade com que é tratada a “COISA PÚBLICA”, nos leva a desordem.
A falta de seriedade com que cumprem seus mandatos, uma boa leva de políticos país a fora, nos leva a desordem.
A falta de transparência no orçamento público dos poderes constituídos, nos leva a desordem.
A falta de respeito as leis, as instituições, as autoridades e a vida humana, nos leva a desordem.

Até quando, nosso povo cederá as práticas antigas de CULTO as pessoas que deveriam nos prestar contas daquilo que fazem?

Este pensamento mesquinho, retrógrado e inaceitável, é hoje uma prática vista aos quatro cantos, dos rincões sertanejos e amazônicos até a mais alta referência de poder eletivo do país, no planalto central.

É dos cofres públicos, que deveriam irrigar os cuidados com educação, saúde e segurança pública, que se gastam milhões de reais na contratação de pesquisas de opinião pública que avaliam a POPULARIDADE e a aprovação do Presidente, ou no caso atual da Presidenta (termo que não tem sonoridade positiva para mim, mas que agrada a ocupante do cargo).

Retroalimentação contínua do culto a imagem da pessoa que ocupa o cargo. Quanto interessa aos brasileiros em geral a APROVAÇÃO ou a POPULARIDADE da Presidenta? Quanto interessa a própria e ao seu partido e aos seus aliados esta informação, mera e simplesmente político eleitoreira?

Pior que isso, até quando o povo brasileiro, sentirá vergonha de exaltar o correto, o certo, o eticamente acertado?

Até quando o sucesso individual no Brasil será motivo envergonhador? As pessoas temem assumir seu sucesso individual, pelo receio de retaliações, de fiscalizações, da inveja.

Precisamos deixar que os “meios” nos definam por “inteiro”.

Precisamos “inteiramente”, olhar para as duas “metades”.

Precisamos deixar que a “metade” amor, vença a “metade” mesquinha, e possamos amar uma parte “inteira”.

Precisamos nos orgulhar das nossas duas “metades”, assim que consigamos torna-las homogêneas, de forma “inteira”.

Precisamos alcançar o nível de sentirmos amor por “inteiro”, mesmo que isto seja apenas uma “metade”.

Santa Maria: uma tragédia do tamanho do Brasil.

lapide brasil

Relutei muito antes de escrever este texto. Resisti bastante, para expor aqui no blog o meu ponto de vista sobre não apenas esta, mas a respeito das seguidas tragédias anunciadas em nosso país.

Antes de qualquer coisa, gostaria de me solidarizar com todos os familiares e amigos das vítimas, bem como com o povo gaúcho, que ora, derramam suas lágrimas pelas perdas ocorridas.

Entretanto, com a idéia de colaborar, mesmo que de forma limitada, com a mudança desta condição seqüencial de tragédias em que vivemos.

Inicialmente, criticar a forma inadequada e oportunista, com que alguns meios de comunicação, descaradamente exploram as tragédias, e a de Santa Maria não está sendo diferente, com o intuito de alcançar audiência e ou venda de jornais. Estes mesmos veículos oportunistas, mudarão seus holofotes assim que ocorra a próxima tragédia, ou quando os primeiros acordes de troças, blocos e escolas de samba iniciarem o carnaval nos próximos quinze dias.

Em seguida, gostaria de provocar uma reflexão em todos nós que formamos o povo brasileiro, conhecido como solidário, alegre, hospitaleiro, pacífico e trabalhador. Até quando, nós que formamos esta nação imensa, iremos tolerar tudo isto. E o que é o “tudo isto” a que me refiro? pois bem, vamos questionar e refletir sobre todos os fatos que contribuíram para esta tragédia. Não irei aqui fazer nenhuma avaliação e ou laudo técnico sobre o episódio. Não tenho formação técnica, muito menos conhecimento empírico para tal. Entretanto, como observador de experiências visíveis de outros países, podemos provocar tal reflexão e questionamento.

O prefeito da cidade de Santa Maria, já disse que do ponto de vista de documentação junto a Prefeitura da cidade, estava tudo correto e em dia. O Coronel do Corpo de Bombeiros, já disse que o Alvará de Funcionamento, estava “tramitando para ser renovado”, segundo declarações feitas no Jornal Hoje desta data. O proprietário da boate já disse se tratar de uma “fatalidade”, pois a boate atendia a todas as exigências de funcionamento. Ainda segundo o Coronel do Corpo de Bombeiros, a boate poderia, conforme seu corpo técnico, receber no máximo 600 pessoas. E blá, blá, blá, blá…

Enfim, mais uma vez o empurra empurra, e “tirei o meu da reta” começou. Agora sim, vamos entrar no assunto propriamente dito. Infelizmente, no país de “autoridades de faz de conta”, o sofrimento é real, doloroso e cruel. O passa passa de responsabilidades irá até o ponto em que a grande mídia perder o interesse pelo assunto. Infelizmente o que não passa, é o sofrimento dos familiares, amigos e sobreviventes de 231 vítimas (número oficial até agora). E este número, gostaria eu que assim não fosse, irão entrar para o rol das estatísticas das fatalidades.

Perguntas incisivas que deveriam ser feitas pelos repórteres oportunistas: Quem é ou era o responsável por autorizar através de Alvará de Funcionamento um estabelecimento que irá abrigar “vidas humanas” e que não atende a princípios mínimos de funcionamento e segurança, tais como esquema de evacuação, sinalização de emergência, equipamentos e sistema de contenção de incêndio através de sensores de fumaça? Quem era ou é este cidadão? Se ele é um servidor público municipal, quem é o responsável por sua nomeação? Quem assina tecnicamente o Projeto Arquitetônico do local? Qual o treinamento dado aos seguranças do estabelecimento? Eles foram treinados para situação de emergência ou apenas receberam instrução de como agir em caso de briga e a como evitar que clientes da boate não saíssem sem pagar a conta?

Estas perguntas se somam a muitas outras, neste nosso país de autoridades de faz de conta. Me desculpem aqueles que se sintam ofendidos, porém os fatos relatados todos os dias, tornam inquestionável esta afirmação. Quer ver? vamos lá: O que ocorreu com aquele prefeito que desviou verbas na região serrana do Rio de Janeiro? Verba esta destinada às vítimas de outra tragédia? O que ocorreu com os responsáveis pelo desabamento daqueles prédios residenciais do Rio de Janeiro, no qual a responsável foi a construtora que usou materiais de terceira e quarta qualidades, misturados a areia?

Enfim, passaríamos um bom tempo aqui relacionando uma série infindável de tragédias onde as consequências, foram apenas para os vitimados e seus familiares e amigos.

Mas o que podemos esperar? Infelizmente, em outras circunstâncias e grau de impacto, senão outras tragédias. Tragédias de enchentes, de desprezo pela educação, de desprezo pela saúde, pelo desrespeito a condição humana. Infelizmente esta é a realidade do país da autoridade de faz de conta, onde as mais altas autoridades do poder judicial condenam um réu em um dia, e em seguida ao invés de cumprir pena, o réu assume de forma legítima e genuína, uma cadeira na câmara superior do legislativo nacional. Aqui jaz, a nossa nação.

Passou por aqui…



Passou por aqui…, upload feito originalmente por Jackson Carvalho.

Certa vez escreveram: “eram os Deuses, astronautas?”. Francamente? não tenho a resposta. Porém tenho desconfianças, perguntas e sugestões. Somos em torno de 60% água, em corpos de homens adultos e cerca de 55% em mulheres adultas. Além dos demais componentes químicos que nos formam. Com toda essa complexa formação química, o ferro, o carbono, o cálcio e etc, que nos constitui, por onde eles andaram nos últimos séculos e pra onde eles vão nos próximos anos depois de nossas partidas. Conforme a Bíblia Sagrada, “viemos do pó, e ao pó retornaremos”. Porém nestas idas e vindas, podemos ter nobres partículas circulando por dentro de nós. Quem sabe uma partícula de carbono de Platão não está neste momento querendo se revelar pra mim? Ou de repente um berro que acabei de dar não foi apenas uma expressão musical Bethoviana de um pouco de meu cálcio. Acho que é impossível, aquele último palavrão que pronunciei ter sido influenciado pelo ferro que já pertenceu a Dercy Gonçalves, ainda não deu tempo, mais fácil ter este ferro pertencido ao arcadista português Manuel Maria Barbosa du Bocage. Agora imagina o que iremos, através das nossas partículas, repassar para os futuros usuários? xii! dá pra desconfiar, mas não dá pra afirmar. Porém, vale a pena refletir. Agora vamos pensar um pouco mais. E a desejada eternidade que é sonho do homem? esta não vejo como algo inatingível, pelo contrário, creio que nos próximos 25 anos, o homem da era do conhecimento irá alcançar. Por isso estou malhando todos os dias, quero chegar lá. Mas como? o modesto autor aqui do texto pirou? cheirou? ou fumou? Nenhuma das alternativas acima. Como? simples, (pretensão no pico), sim, simples sim. Pois bem, imagina aquele antigo software do início dos anos 80, que se chamava WORDSTAR, tá, sei que vocês não se recordam, aliás nem conheceram, ou sequer sabem do que se trata, pois bem o WORDSTAR, nada mais era que o tataravô do nosso menino prodígio da redação moderna, o WORD, pois bem, imaginem que os softwares atuais, e os dispositivos atuais, pudessem ler disquetes de 5 1/4 de polegadas e acessar estes arquivos, BINGO, esta parte SOFTWARE, estaria imortalizada, e é assim que poderemos imaginar a eternidade do homem. Podemos nos tornar seres bio-eletro-eletronicos-mecânicos. Sim, pois caso consigamos transferir o nosso SOFTWARE, não importa o que aconteça com o nosso HARDWARE, ou seja, se conseguirmos preservar nosso conhecimento e instalarmos em outro casco, ou gabinete, estaremos sim nos eternizando. Claro que, o corpinho escultural, a pele aveludada e tenra não mais será presente, porém poderemos influenciar, participar, vivenciar e contribuir por muito mais tempo. Nos tornaremos robovelhos, ou se quiser ser mais popular, seremos boas sucatas, porém ainda com vida útil, com uma longa quilometragem, seremos bem rodadinhos. Apenas para ilustrar, imaginem não termos perdido Steve Jobs, ou o bom Albert, o Einstein, poderia estar aqui nos relativizando, enquanto a macã virtual do Jobs cairia na cabeça do Newton para que ele estabelecesse uma nova lei sem tanta gravidade. Sem falar que com esta técnica, pouco importaria a Maria Antonieta perder a cabeça por uma causa qualquer. Podem me chamar de louco, porém, o que é uma estrovenga ou uma foice, senão a extensão dos braços daqueles que a usam? Estes artefatos antigos, foram revoluções tecnológicas implementados na nossa antiguidade, assim como estas ferramentas são extensões dos braços, o que é atualmente o Facebook, senão a extensão com longo alcance de nossos olhos para bisbilhotar e da nossas línguas pra fofocar? pois bem, mudaram, as terminologias, porém o princípio de nos expandir continua o mesmo, e o próximo passo será estender o nosso software. Afinal, precisamos nos tornar enquanto espécie, Deuses, pois pobres diabos e astronautas, já são realizações do passado.

Desfolclorizando o noticiário



Ângulo Diferente, upload feito originalmente por Jackson Carvalho.

Todos os dias, ao longo de todas as semanas, todos os meses, de todos os anos, nos acostumamos – mal – a sermos informados nos noticiários de escândalos, em geral contra os cofres públicos.

Outro mal costume que passou a ser comum, é de que todos os nossos males são atribuídos “aquele povo de Brasília” .

Pois bem. Vamos ao questionamento. Alguém já ouviu falar de uma senadora chamada Mula sem Cabeça? ou de um deputado federal que atende pelo nome de Saci Pererê? Ou ainda algum ministro batizado pelo nome de Curupira?

Não. Nenhuma dessas folclóricas figuras faz parte dos poderes institucionais constituídos em nosso Estado. As pessoas que costumamos chamar de “aquele povo de Brasília”, sequer de Brasília são, e não são nada mais nada menos que uma amostragem de quem nós realmente somos. São pessoas comuns e iguais a cada um de nós que por falta de educação e de seriedade como povo, joga lixo na rua através da janela do carro. Igual a cada um de nós que paga propina ao guarda rodoviário para não ser multado por alguma irregularidade. Igual a cada um que sempre passa dois orçamentos, um com nota fiscal e outro SEM nota fiscal. São todos iguais aquele funcionário que pede pra ser admitido por 3 meses sem registro para receber o seguro desemprego, ou aquele outro que pede um atestado médico para justificar uma falta injustificável no trabalho. São todos educados com o hábito de avançar o sinal, parar na faixa do pedestre, ou dar aquela carreirinha e atravessar a rua com o sinal fechado. No país em que todos acham normal estas práticas, também é normal receber R$ 30.000,00 para conceder um voto na câmara dos deputados de forma favorável a um projeto do governo. Ou ainda é muito normal ter uma empresa fantasma para participar de licitações. Ah! também é normal dar um laudo técnico afirmando que o material da construção de uma rodovia está correto, quando na verdade não está. Sem falar que, sendo gestor de qualquer valor público, deve considerar que: “Dinheiro do Governo não tem dono”. Ora, realmente não tem, e porquê não tem? por que a população deste país é conivente, é cúmplice, aprova integralmente este tipo de conduta.

A esta altura deste texto, já deve ter alguém indignado. Com a situação? não, com o texto e com o autor. Pois bem. Respondamos rapidinho: Quantas pessoas neste ano eleitoral vão votar de forma consciente? e quantas irão votar por uma conveniência no mínimo questionável para ser educado? pois bem, aí está a cumplicidade. Se não existe uma seleção criteriosa, como irá haver um comportamento adequado no exercício da função eletiva? Enquanto este país não priorizar a educação como eixo fundamental estratégico para o seu desenvolvimento como nação, iremos viver na ilusão de sexta maior economia do mundo, com bolsões de miséria e falta de educação.

Esta semana foi divulgado os resultados da apuração do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – e estamos com 15 anos de atraso em relação aos países desenvolvidos. Estamos atrás de muitos países da américa latina. Pois bem, é com esta falsa e medíocre imagem de sexta maior economia do mundo, que patinamos no desenvolvimento como povo. O nosso IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – do Brasil, ocupa a posição de número 84. Estamos atrás da Líbia, aquele país africano que vivia sob a ditadura de Kadafi. Estamos atrás de Gana.
Este abismo que nos separa entre a realidade do nosso povo e a nossa economia tão alardeada através da mídia, é também fruto desta nossa ignorância coletiva. Precisamos deixar de pose e entender que o dinheiro público tem dono sim, e que os bilhões que escorrem pelas nossas “Cachoeiras” e abastecem os lagos de “Brasília”, deveriam sim, abastecer um sistema educacional eficiente para que nossos netos e bisnetos desfrutem de um país que para nós que estamos na faixa etária dos quarenta, será apenas a triste constatação de uma gigantesca e descomunal Cantina Italiana, onde à mesa, sempre veremos serem servidas amargas e não palatáveis pizzas.

Editorial de Inverno – Optando pelo Vintage

Preview 3, upload feito originalmente por Jackson Carvalho.

O avanço da fotografia digital nos proporciona atualmente imagens de altíssima qualidade. Tanto no quesito resolução, quanto no quesito cromático. Porém, juntamente com a evolução dos equipamentos, vem a evolução dos softwares de edição destas imagens, que nos permitem obter recursos visuais daquilo que era obtido na fotografia analógica. Dentre estes recursos estão os recursos de Preto e Branco e a Granulação de imagens. Para a 13a Edição da Rodada da Moda Pernambucana, que aborda a Coleção Outono Inverno do Pólo de Moda do Agreste Pernambucano, busquei ousar e propor uma linha visual Vintage. Para isso, a proposta que nos remete visualmente a imagens em Preto e Branco com cenografia em estúdio composta por galhos secos e com o charme impecável da granulação.

A Moda, a Publicidade e a Fotografia, são cúmplice em ousadia, em trafegar por entre os extremos e nos proporcionam visualmente grandes encontros. Junte a este aspecto, uma coleção de inverno ousada de um talento da moda pernambucana, o jovem estilista Pietro Talles, revelação da última edição do Moda Recife e com projeção em nível nacional, uma coleção de Bio Jóias fantástica da designer Patrícia Moura, a produção de moda de Mychelle Jacob e como fotógrafo, tenho a oportunidade de conseguir excelentes clicks com a modelo Isadora Vilarim, da EP Models, que teve o make and hair da excelente profissional Rosângela Augusta do centro de estética Rosa Bonita .

A importância de conceituar na fotografia de moda e na comunicação publicitária é fundamental para o alcance de objetivos. Neste editorial, que estará em sua plenitude disponível aos visitantes e participantes da 13a Rodada da Moda Pernambucana, promovida pela ACIC – Associação Empresarial e Industrial de Caruaru, em parceria com o SEBRAE, ACIT, ACIASUR, SINDIVEST e ASCAP, e em breve também aos leitores aqui do blog, são impactantes pelo aspecto visual que quebra o óbvio, que busca ser provocador e que nos faz embarcar em um clima imagético totalmente pertinente com a abordagem da Coleção Outono / Inverno. O trabalho foi fotografado nas instalações do http://www.artedigitalstudio.com.br , já o trabalho de diagramação das peças de sinalização e  comunicação, foram desenvolvidos pela Intertotal Comunicação ( http://www.intertotal.com.br ) com direção de Criação de Gustavo Almeida e são aos nossos olhos, bastante agradáveis, pelo equilíbrio entre a abordagem de comunicação publicitária e a ilustração fotográfica.

E tudo isto só é possível conhecendo as técnicas que a fotografia analógica, mãe de todo e qualquer avanço tecnológico que temos nos dias de hoje. Conhecer técnicas como a de “puxar o grão”, sobre expor em ISO 400 e alterar o tempo de revelação, são primordiais para compreender o sentido de trabalhar eletronicamente a técnica da granulação com o intuito de apresentar um editorial de moda com um visual vintage. Moda, Publicidade e Fotografia caminham de mãos dadas, e têm a maravilhosa liberdade de ousar conjuntamente. Viva a liberdade, ela nos leva a possibilidade criativa de fazer arte.

Estamos Conectados

O Mundo fala em globalização. No centro de poder político do nosso estado fala-se em interiorização. Vamos ousar e falar em universalização. É assim que podemos encarar o processo de desenvolvimento que se vive hoje no agreste de Pernambuco. O acesso a informação, a contribuição para a evolução na forma de pensar, de empreender, de desafiar, na forma de criar e de se comunicar. Estamos conectados.  Feita essa breve introdução, falemos especificamente do nosso mercado no Agreste do Estado, e de como Caruaru assumiu seu papel de locomotiva do desenvolvimento nessa importante região.

Tradicionalmente conhecida pelo seu enorme potencial cultural, Caruaru vive um momento econômico ímpar na sua história. Sua vocação nata de entreposto comercial, ganha vigor lastreada pelo conhecimento e pelo investimento em grandes empreendimentos. Setores como a construção civil, serviços hospitalares, centros comerciais, indústrias e instituições de ensino públicas e privadas, se destacam no cenário que a todo instante se modifica em face a incessante verticalização que hoje se vê em todos os lados.

Nesse comboio, a comunicação vai a reboque desta pujante locomotiva. Invertendo o processo que já foi natural, algumas agências da terra da patativa prospectam contas no litoral e outras inclusive já atendem contas na costa do atlântico, isso mesmo, em Recife, a nossa “capital”.

As barreiras que um dia separaram o interior e a capital, hoje se transformaram em elo estruturador de ligação. Estruturadas, com profissionais de formação acadêmica, e que foram colocados no mercado por nossas próprias faculdades. Hoje já é possível ver o início de inversão na atratividade de profissionais, que em busca de melhoria na qualidade de vida, trocam a vida tumultuada da capital, pela vida menos estressante da “capital” agrestina. Com investimentos em recursos técnicos, infraestrutura e recursos humanos, as empresas de comunicação do agreste, agencias, veículos e fornecedores, estão em franco processo de “universalização”.

Neste processo é importante citar o bom trabalho que vem sendo desenvolvido pelas instituições setoriais, no caso da Comunicação a busca de diálogo através da camara Setorial da Comunicação da ACIC, do bom trabalho realizado pelo SINAPRO e agora também com a nossa participação na diretoria do capítulo Pernambuco da ABAP. Estamos buscando ouvir sempre, mas agora também podemos falar. É a mão dupla da comunicação. Estamos sim conectados. Viva a universalização.

A foto e o fato.

O francês Henry Cartier Brasson (22 de agosto de 1908 – 2 de agosto de
2004) não foi apenas o maior e mais brilhante fotógrafo do século XX, foi
também um provocador de reflexões sobre a fotografia. Em uma de suas
também brilhantes frases, Bresson disse: ” Para mim, a fotografia é um
reconhecimento simultâneo, numa fração de segundo, do significado do
acontecimento, bem como da precisa organização das formas que dá ao
acontecimento sua exata expressão”.

Bresson juntamente com Robert Capa, criaram em Nova Iorque a mais badalada
agência de fotojornalismo do mundo, a lendária Magnun. Foi genial ao
imortalizar com sua Leica fatos, gestos e momentos mágicos.

Conhecer a obra magnífica deste inigualável francês provoca em qualquer
simpatizante da fotografia, uma viagem fantástica. Apreciar suas imagens é
uma completa aula para os estudiosos da arte de pintar com a luz. Cartier
tinha a destreza no olhar e a frieza na ponta dos dedos, em uma época em
que não dava pra errar, em que não existia o disparo sequencial, nem o
photoshop para retocar imagens. E mesmo em uma época com restritos
recursos, fez com que sua arte se tornasse imortal.

Mas Bresson tinha o faro do fato e como ninguém sentia o “cheiro” da foto.
Cobriu guerras, viajou o mundo inteiro, registrou como ninguém a segunda
metade do século passado. É hoje, referência necessária para quem se
dedica mais intensamente a fotografia.

No site da Fondation Henry Cartier-Bresson
(http://www.henricartierbresson.org/) é possível passear através de uma
ímpar maneira de enxergar o mundo. É passagem obrigatória para todo e
qualquer estudante de comunicação. Aprender com Bresson é buscar evoluir a
maneira de olhar, e buscar em sua perspectiva as nuances diversas de um
mundo sempre em evolução.

Steve Jobs

Sobre a vida
“Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates” –Newsweek, 2001

“Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”–The Wall Street Journal, 1993

“Você quer passar o resto de sua vida vendendo água com açúcar ou quer ter a chance de mudar o mundo?”– em entrevista a John Sculley para o livro “Odyssey: Pepsi to Apple

“Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado[ o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem, no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: nnguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar.É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de outras pessoas” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Tenha vontade, tenha juventude. Eu sempre desejei isso para mim. E agora, que vocês se formam para começar algo novo, eu desejo isso para vocês” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Sobre tecnologia
“Eu acho que [a tecnologia] fez o mundo ficar mais próximo e continuará fazendo isso. Existem desvantagens para tudo e consequências inevitáveis para tudo. A peça mais corrosiva da tecnologia que eu já vi se chama televisão, mas novamente, a televisão, no seu melhor, é magnífica.” – Revista Rolling Stone, dezembro de 2003

“Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário” – Revista Wired, fevereiro de 1996

“Se você é um carpinteiro e está fazendo um belo armário de gavetas, você não vai usar um pedaço de compensado na parte de trás porque as pessoas não o enxergarão, pois ele estará virado para a parede. Você sabe que está lá e, então, usará um pedaço de madeira bonito ali. Para você dormir bem à noite, a qualidade deve ser levada até o fim”— Revista Playboy, 1987

“O único problema da Microsoft é que eles não têm estilo. Eles não têm estilo nenhum. E não falo isso nas pequenas coisas, falo em tudo, no sentido de que eles não pensam em ideias originais e de que eles não levam cultura para os seus produtos – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996

Sobre o futuro
“Eu sempre estarei ligado à Apple. Espero que durante toda a minha vida o meu fio se cruze com o fio da Apple, como uma tapeçaria. Posso ficar afastado por algum tempo, mas eu sempre vou voltar.” – Revista Playboy dos Estados Unidos, fevereiro de 1985

“A principal razão para a maioria das pessoas comprarem um computador para suas casas será para se conectar a uma rede nacional de comunicações. Estamos apenas nos primeiros estágios do que será uma grande revolução para a maioria das pessoas – tão revolucionária quanto o telefone.” – Revista Playboy (edição americana), fevereiro de 1985

“A indústria do computador desktop está morta. A inovação virtualmente acabou. A Microsoft domina cada uma destas inovações. Isso acabou. A Apple perdeu. O mercado do PC desktop entrou em uma fase negra e ficará nela pelos próximos 10 anos ou até o final desta década” – Revista Wired, fevereiro de 1996

“Se eu tivesse largado esta única disciplina na faculdade [caligrafia], o Mac não teria diversas fontes e espaços proporcionais entre elas. E já que o Windows copiou o Mac, seria provável que nenhum outro computador tivesse a mesma coisa”. – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Sobre a Apple
“Nunca tivemos vergonha de roubar grandes ideias” – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996

“Se eu estivesse liderando a Apple, eu apostaria tudo pelo Macintosh e depois me ocuparia com um próximo grande lançamento. A guerra do PC acabou, a Microsoft venceu há muito tempo” – Revista Fortune, 1996

“Estes produtos são um lixo. Não há mais sexo neles” – BusinessWeek, 1997

“Ninguém tentou nos engolir desde que eu estou aqui. Acho que eles têm medo de qual seria o nosso sabor” – reunião com acionistas, 1998

“Cara, a gente patenteou ele” (apresentando o iPhone) – Macworld, 2007

“Fizemos os botões na tela ficarem tão bons que você vai querer clicar neles” [sobre o Mac OS X] – Revista Fortune, janeiro de 2000

“Entrará para a história como uma grande mudança na indústria musical. Isso é histórico. Eu não posso subestimar isso” [sobre a loja virtual iTunes Music Store] – Revista Fortune, maio de 2003

“A cura para a Apple não está no corte de preços. A cura para a Apple está em inovar o meio de sair deste problema” – Apple Confidential: The Real Story of Apple Computer, 1999

“Eu não percebi isso na época, mas ter sido demitido da Apple foi a melhor coisa que aconteceu comigo. (…) Foi um remédio com gosto horrível, mas acho que o paciente precisava dele”. – discurso durante entrega de diploma de Stanford, 2005